sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Cara amiga,

Desculpe a franqueza,mas eu lhe acho uma grande energúmera,com todo respeito.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

=]

Amigo é amigo bem básico, eu os vivo e vivo com eles, não quero que digam um Eu te amo sem que ele seja exatamente verdadeiro, tenha um valor real.
Eu não consigo ser da minha época, sou antiga, vivo o amor que só existe quando cresce, quando aparece com sinceridade. Amor é algo que aparece com convivência, com carinho, com afeto.
Vivemos em um mundo onde ser falso é completamente natural, onde dizer que gosta de alguém pra ficar em um certo lugar é praticamente necessário.E que tipo de necessidade é essa? Ser aceito em um “grupo” de pessoas por uma capa, uma mascara? Que tipo de verdade é essa que fica guardada e embrulhada em um envelope onde ninguém nunca vai ser capaz de encontrar?
Ninguém mais é capaz de acreditar que seus sonhos são você? Que um sonho só é realmente sonho quando é capaz de existir?
Certo tipo de hipocrisia predomina, certo tipo de arrogância também.
Alguém ainda é capaz de aceitar as coisas como elas deveriam ser? Alguém ainda é capaz de viver retirando todos os rótulos?
Espero profundamente que sim.

C.F.A

“Então, que seja doce. Repito todas as manhãs, ao abrir as janelas para deixar entrar o sol ou o cinza dos dias, bem assim, que seja doce. Quando há sol, e esse sol bate na minha cara amassada do sono ou da insônia, contemplando as partículas de poeira soltas no ar, feito um pequeno universo; repito sete vezes para dar sorte: que seja doce que seja doce que seja doce e assim por diante. Mas, se alguém me perguntasse o que deverá ser doce, talvez não saiba responder. Tudo é tão vago como se fosse nada.”

Caio Fernando Abreu

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

...

pra que mentir , fingir que perdoou ?

CRESCER

é desapegar-se da terra e deixar de ser semente para ser flor.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

...

“E sabe o que eu mais queria? Jogar fora todas as palavras não ditas... Sim, as NÃO DITAS MESMO! São elas que me atormentam , que me deixam assim, nesse estado de confusão única. Foram as palavras que eu não disse que me deixaram assim.
As palavras não ditas, aquelas que o coração queria dizer, aquelas que os sentimentos estavam gritando por dentro, mas aquelas que a “razão”, chata e estranha razão me impediram.”
Escrevia tudo aquilo com o pensamento longe, Vitória fazia isso frequentemente,desabafava enquanto o pensamento voava.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Bebi saudade

"Bebi saudade a semana inteira..."
E o copo tava cheio... até transbodava!
Derramava pelos lados, escorria pelos vãos dos dedos,
e esparramava pela mesa, espalhando até o chão...
Era muita saudade, sabe?
Saudade tanta que nem cabia mais em mim
saudade graúda
saudade pesada
saudade até inconveniente,
daquelas chatas, sem eira
daquelas que gritam
que fazem barulho
daquelas berrantes
como amarelo ovo
O fato é que
de tanto beber saudade nesses sete dias de luta
enfastiei
nem quero mais...
enjoei!